Nem pensar.
É difícil colocar um "filho" no mundo.
Egoísmo e vaidade à flor da pele, e a busca incessante pelos comos quandos e porquês.
E só digo como é bom ter um blog que não dura 15min e 3 pranchas A2 em posição vertical.
24.10.06
13.9.06
9.9.06
Crianças de 4 a 6 anos pertencentes à famílias de baixa renda.
Venha me dizer que isso define alguma coisa, e eu te dou um soco na cara!
Porque nem Unicef, nem IBGE, nem eu nem ninguém sabe quem elas são...
nem sobre o seu desenvolvimento motor, cognitivo, físico etc.
Projetar é fácil.
Perguntar é difícil...
Responder? Impossível!
Porque nem Unicef, nem IBGE, nem eu nem ninguém sabe quem elas são...
nem sobre o seu desenvolvimento motor, cognitivo, físico etc.
Projetar é fácil.
Perguntar é difícil...
Responder? Impossível!
4.9.06
Achados... e perdidos...
14.8.06
O designer e a responsa...
"A recomendação internacional de que o aleitamento materno seja exclusivo até os 6 meses de idade e se prolongue pelo menos até os 2 anos está muito longe de ser cumprida no Brasil, onde, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, em 1999 apenas 9,7% das crianças alimentavam-se apenas de leite materno até os 6 meses. De acordo com o estudo Intervenções para Reduzir a Mortalidade Infantil, Pré-Escolar e Materna no Brasil (2001), do epidemiologista Cesar Victora, se metade das crianças que não recebem aleitamento materno desde o nascimento até os 11 meses de idade passasse a recebê-lo, poderiam ser evitados 9,2% dos óbitos de menores de 5 anos por pneumonia."
Fontes:
Situação da Infância Brasileira –2006 – UNICEF
Disponível em: http://www.unicef.org/brazil/sib06h.htm
Sid-Nyl - Brinquedos com Qualidade e Competitividade
http://www.sidnyl.com.br/
26.7.06
tem que criar... e agora???
Cara, eu não sei se devia me dar ao luxo de contar tudo o que foi feito desde que eu entreguei a tal proposta. E com certeza não é bom esperar por isso...
Mas enfim, depois de ler mil coisas sobre o que eu achava ter a ver com o projeto, precisei de referencias visuais que me ajudassem na criação. Como ficou definido que minhas referências seriam na cultura (de raiz?) brasileira... selecionei algumas imagens que considerei interessantes, como xilogravuras de cordel e grafismos de tribos indígenas.
Depois, com o projeto melhor definido, selecionei imagens de residências tipicamente brasileiras... isso inclui favelas, prédios históricos e "casinhas coladinhas coloridinhas do nordeste". Pois o brinquedo, é um conjunto de peças que constrói uma pequena cidade.
Enfim... vou postar as imagens e quando tiver saco explico melhor.
as idéias...
Uma vez eu vi uma apresentação de um trabalho de graduação, que o cara recomendava sempre andar com um bloco de folhas em branco. Na verdade já ouvi isso mais de uma vez em apresentação de TCC (TG).
Portanto, usei não só um mas dois, bloquinhos de tamanho reduzido para carregar na bolsa, onde quer que eu fosse. Usava um de cada vez, é claro, porque além de ser uma pessoa desmemoriada, costumo perder coisas dentro do meu quarto e só achá-las depois de uma semana (ou muito mais). Quando perdia um, usava o outro.
A dica que eu dou é que você faça o seu próprio bloquinho, do tamanho que você quiser, com folhas em branco ou coloridas... mas sem linhas por favor!
Eu não fiz. Um deles foi comprado na Casa China por 1.99, e depois personalizado. O outro eu ganhei de presente.
12.7.06
anotação no cantinho do texto de história da arte II [em 2004]
"O inconformismo é a primeira regra para o ser criativo. Pergunte sempre, inclusive a si mesmo o porquê, o como e o quando de todas as coisas"
autor desconhecido
autor desconhecido
o cronograma 2
o cronograma organiza o tempo de forma linear para facilitar o raciocínio e a visualização.
ok.
o meu processo não tem sido linear, estou em todas as fases do projeto ao mesmo tempo e nunca estive tão criativa e motivada como agora.
para quem já estudou um pouco sobre criatividade deve ter aprendido que ela é estimulada pela conexão/correlação de vários "assuntos" aparentemente diferentes, resultando em idéias "inovadoras" (porque não encontrei palavra melhor no meu vocabulário)
por enquanto posso afirmar que essa forma caótica de projetar tem sido muito divertida e proveitosa.
e essa coisa toda de criatividade merece um tópico exclusivo, que eu adianto colocando fotos do meu quarto.
quem viver, verá.
5.6.06
o cronograma
serve para te dizer que você está sempre atrasado e não sabe nada sobre planejamento...
15.5.06
.a proposta e as respostas?.
a proposta já foi escrita e entregue há um tempo... mas vale a pena contar como foi.
Depois do desespero com os espaços em branco, quando a "água bateu na bunda"o jeito era fazer da melhor forma possível, sem tantos blablablás*, uma proposta consistente suscinta e bem embasada.
É engraçado justificar uma escolha, usando meia dúzia de argumentos e citando suas fontes como se essa fosse "a solução para os problemas do mundo". Mesmo lendo coisas, estudando que nem louca, fundindo a minha cabeça... a proposta acabou sendo meio idiota. Pra mim tem sido cada vez mais difícil fazer afirmações... afinal, em quê estou me baseando para dizer se algo é certo ou errado, melhor ou pior... argh!
E na proposta são muitas as afirmações, e são muitas as escolhas. Escolhas que não foram suficientemente pensadas e que durante o desenvolvimento do projeto elas irão aparecer junto a vários pontos de interrogação.
Não estou sendo muito clara, talvez só quem já fez ou tá fazendo o TCC entenda o que quis dizer no parágrafo acima. Mas é algo como:
- "Eu vou fazer isso, desse jeito por causa disso, disso e disso"
- por quê?
- "porque eu quero e pronto!"
Depois do desespero com os espaços em branco, quando a "água bateu na bunda"o jeito era fazer da melhor forma possível, sem tantos blablablás*, uma proposta consistente suscinta e bem embasada.
É engraçado justificar uma escolha, usando meia dúzia de argumentos e citando suas fontes como se essa fosse "a solução para os problemas do mundo". Mesmo lendo coisas, estudando que nem louca, fundindo a minha cabeça... a proposta acabou sendo meio idiota. Pra mim tem sido cada vez mais difícil fazer afirmações... afinal, em quê estou me baseando para dizer se algo é certo ou errado, melhor ou pior... argh!
E na proposta são muitas as afirmações, e são muitas as escolhas. Escolhas que não foram suficientemente pensadas e que durante o desenvolvimento do projeto elas irão aparecer junto a vários pontos de interrogação.
Não estou sendo muito clara, talvez só quem já fez ou tá fazendo o TCC entenda o que quis dizer no parágrafo acima. Mas é algo como:
- "Eu vou fazer isso, desse jeito por causa disso, disso e disso"
- por quê?
- "porque eu quero e pronto!"
10.5.06
.perguntas.
Tá. Eu sei que ainda não terminei de contar a história da proposta, e isso vai ficar pra outro dia.
O importante é saber que ela já foi entregue e precisou de algumas alterações estranhas. E agora já estou trabalhando no projeto.
Não podia deixar de postar isso, porque tem tudo a ver com o que foi escrito ontem:
AS PERGUNTAS.
E antes delas, a afirmação: "O projeto em questão tem o objetivo de atenter as necessidades de pessoas pertencentes à famílias de baixa renda".
E... o que é mesmo baixa renda?
Segundo o Data Popular são as classes C,D, E.
E quem são as classes C, D e E?
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa, a ABEP são
famílias que ganham 927, 424, e 207 reais por mês (respectivamente).
Voltando ao data popular, encontrei na newsletter deles a seguinte informação:
"gasto de famílias de classe C com renda de até R$ 1,8 mil"
e agora? quem poderá me defender???
9.5.06
.a proposta e as perguntas.
Chega a hora da proposta e a hora de fazer perguntas.
O que é o projeto?
Porque?
Para quem?
Como?
Quando?
E a hora de escolher se essas perguntas serão respondidas com os clichês do primeiro, segundo, terceiro e quarto ano, ou se você pensa duas (três, quatro, cinco) vezes antes de preencher os espaços em branco. É a pílula azul ou a vermelha?
Experimente escolher a segunda opção e...
é nessa hora que você descobre o quão idiotas (queria dizer imaturas) são as decisões de projeto que tomamos durante os quatro anos de curso. É nessa hora que você percebe que se enganou e enganou (será?) seus professores e orientadores com aquela coisa de "inovação", "formas orgânicas", "sustentabilidade", "produto para classe tal","design social", "tendências", blá blá blá e etc..
Então, vamos as perguntas:
O que é inovação?
Por que formas orgânicas mesmo?
Sustentabilidade - eu sei sabe realmente o que é isso?
Classes sociais? Quem são?? Que critérios foram usados para criar essa classificação?
Design Social? Alguém já foi beneficiado com esse tal de design social? Quem?
Experimente escolher a segunda opção e...
Entre numa crise que você não tem tempo para ter porque falta uma semana para a entrega e tudo o que se vê é um documento cheio de pontos de interrogação e folhas em branco.
O que é o projeto?
Porque?
Para quem?
Como?
Quando?
E a hora de escolher se essas perguntas serão respondidas com os clichês do primeiro, segundo, terceiro e quarto ano, ou se você pensa duas (três, quatro, cinco) vezes antes de preencher os espaços em branco. É a pílula azul ou a vermelha?
Experimente escolher a segunda opção e...
é nessa hora que você descobre o quão idiotas (queria dizer imaturas) são as decisões de projeto que tomamos durante os quatro anos de curso. É nessa hora que você percebe que se enganou e enganou (será?) seus professores e orientadores com aquela coisa de "inovação", "formas orgânicas", "sustentabilidade", "produto para classe tal","design social", "tendências", blá blá blá e etc..
Então, vamos as perguntas:
O que é inovação?
Por que formas orgânicas mesmo?
Sustentabilidade - eu sei sabe realmente o que é isso?
Classes sociais? Quem são?? Que critérios foram usados para criar essa classificação?
Design Social? Alguém já foi beneficiado com esse tal de design social? Quem?
Experimente escolher a segunda opção e...
Entre numa crise que você não tem tempo para ter porque falta uma semana para a entrega e tudo o que se vê é um documento cheio de pontos de interrogação e folhas em branco.
.o tema.
Já se completaram quatro anos dentro do curso de design e é hora de escolher o "tal" do projeto final. Aposto que todo mundo, desde o momento em que entra no curso, se pergunta sobre qual será o tema do TCC. Além disso, ainda diz pra todo mundo que vai decidir o quanto antes, para não ter problemas mais tarde.
O mais engraçado de tudo é que ainda estou para conhecer o cara que decidiu o tema de seu projeto final antes de começar o quinto ano do curso. Não adianta, a decisão acontece na semana em que se escreve a proposta, e eu gostaria muito de saber porque isso acontece.
Posso dizer de mim que, depois de pensar muito no assunto (desde o meu primeiro ano??), a minha decisão aconteceu um dia antes de começarem as aulas (e olha que eu fui uma das primeiras pessoas à decidir). E como ela aconteceu?
Tenho certeza que não foi "do nada".
Desde o ano passado vinha me preocupando muito com o tema, pois sabia que teria pouco tempo para desenvolver o projeto em 2006 (assim como todos os outros). Ainda no ano passado, cheguei a fazer uma coisa parecida com um plano estratégico, definindo pontos fortes e fracos meus e do curso, oportunidades e ameaças... uma coisa bizarra que tentava organizar o que gostava de fazer em um único projeto.
Ali tentei juntar vários assuntos que tive contato durante as disciplinas do curso e na experiência como empresária júnior.
Essa coisa estranha inspirada em planejamento estratégico ainda está no meu computador, e lembro que logo que terminei o tal documento enviei pra uma colega de turma, uma possível "candidata" a formar uma dupla comigo.
O tempo passou e as disciplinas do quinto ano, a saída do movimento empresa júnior, o projeto "DESFOCADO" e o Purungo mudaram muito o que eu pensava sobre o mundo e conseqüentemente sobre o design. No final do ano assisti às apresentações dos ainda "TGs" e aquilo me deu idéia do que eu gostaria e não gostaria de fazer, e dos possíveis candidatos à orientador.
Mesmo assim, nada de idéias mais concretas de projetos. Mas alguns rabiscos que fiz durante às férias deram origem ao tema (eu disse TEMA) reelaborado na primeira semana de aula.
O mais engraçado de tudo é que ainda estou para conhecer o cara que decidiu o tema de seu projeto final antes de começar o quinto ano do curso. Não adianta, a decisão acontece na semana em que se escreve a proposta, e eu gostaria muito de saber porque isso acontece.
Posso dizer de mim que, depois de pensar muito no assunto (desde o meu primeiro ano??), a minha decisão aconteceu um dia antes de começarem as aulas (e olha que eu fui uma das primeiras pessoas à decidir). E como ela aconteceu?
Tenho certeza que não foi "do nada".
Desde o ano passado vinha me preocupando muito com o tema, pois sabia que teria pouco tempo para desenvolver o projeto em 2006 (assim como todos os outros). Ainda no ano passado, cheguei a fazer uma coisa parecida com um plano estratégico, definindo pontos fortes e fracos meus e do curso, oportunidades e ameaças... uma coisa bizarra que tentava organizar o que gostava de fazer em um único projeto.
Ali tentei juntar vários assuntos que tive contato durante as disciplinas do curso e na experiência como empresária júnior.
Essa coisa estranha inspirada em planejamento estratégico ainda está no meu computador, e lembro que logo que terminei o tal documento enviei pra uma colega de turma, uma possível "candidata" a formar uma dupla comigo.
O tempo passou e as disciplinas do quinto ano, a saída do movimento empresa júnior, o projeto "DESFOCADO" e o Purungo mudaram muito o que eu pensava sobre o mundo e conseqüentemente sobre o design. No final do ano assisti às apresentações dos ainda "TGs" e aquilo me deu idéia do que eu gostaria e não gostaria de fazer, e dos possíveis candidatos à orientador.
Mesmo assim, nada de idéias mais concretas de projetos. Mas alguns rabiscos que fiz durante às férias deram origem ao tema (eu disse TEMA) reelaborado na primeira semana de aula.
4.5.06
nota de abertura.
o blog nasce, com o objetivo de registrar e divulgar(?) as inquietações, idéias, dúvidas, frustrações, sonhos e conclusões que surgem durante o desenvolvimento de um projeto de produto [design de produto].
de questões metodológicas à filosóficas, desabafos, descobertas, ainda não imagino o que irá surgir e...
[esse é o quarto blog que crio, todos os anteriores desativados, então não confiem em mim!]
e se é para procrastinar, que seja de uma forma menos culpada.
de questões metodológicas à filosóficas, desabafos, descobertas, ainda não imagino o que irá surgir e...
[esse é o quarto blog que crio, todos os anteriores desativados, então não confiem em mim!]
e se é para procrastinar, que seja de uma forma menos culpada.
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